Descontrole e Birras

Nesses últimos dias de trabalho, eu fui questionado varias vezes sobre a normalidade de determinados comportamentos de 2 de meus pacientes, com choros que não acabavam mais levando os pais quase a loucura e uma outra criança de 6 anos que ainda apresentava crises de birra e descontrole como se ela ainda tivesse 2 anos de idade.

Ninguém quer um filho tendo um ataque como esse no vídeo abaixo, principalmente após os 4 ou 5 anos de idade:

Em ambos os casos, os pais tinham muitas duvidas sobre o que fazer, quando fazer e quais as consequências desses atos. Evidentemente, todos nós sabemos o que fazer num momento de birra mas o mais difícil é manter o controle de nossa própria irritação e frustação, e com isso poder ajudar de verdade os nossos filhos.

Nos momentos de estresse, todos pensamos em dar um tapinha no nosso pequeno tirano ou mesmo em sair correndo gritando porque não aguentamos mais tanto choro. Não há ouvido e paciência que suportem a incrível capacidade das crianças de gritarem.

E mais importante de tudo, as birras são extremamente personalizadas. Muitas crianças apresentam diferentes birras dependendo da pessoa que está “cuidando” dela. Pode bater na mãe, gritar loucamente com o pai, prender o folego com a avó ou sair quebrando tudo com o irmão mais velho. Eles sempre escolhem o que mais nos irrita.

O cerne da questão é a Frustração. Seu filho faz birras por estar frustrado e não saber lidar com a situação. Querer fazer e não poder ou querer fazer e não conseguir são situações difíceis até para alguns adultos, imagine para uma criança.

Seu filho vai refletir o seu comportamento. Seja  firme, calmo, carinhoso e dê atenção nos momentos certos e principalmente, dê um tempo para ele descobrir como lidar com a situação. Seja paciente para ensinar seu filho a ter paciência!

Saiba mais sobre Birras clicando aqui.

Dr Christian Helfstein

Médico Pediatra – CRM 119.947

Novidades de Fevereiro 2016

Calendario mensalO Mês de Fevereiro foi marcado pela volta as aulas de nossas crianças, e todos os Quadros Infecciosos e Febres associados como as gripes, os resfriados, as gastroenterites (vômitos e diarréia), os exantemas (manchas no corpo) e as três mais pedidas do verão: Dengue, Chikungunya e Zika.

Em relação ao Zika foi constatado a relação direta entre a infecção durante a gravidez e o risco de microcefalia (que ocorre apenas dentro da barriga), a ocorrência de neuropatias relacionadas como Guillain Barré (paralisia), surdez e cegueira. Todas são aparentemente reversíveis e ocorrem em uma minoria dos pacientes.

O Ministério da Saúde iniciou a vacinação segundo o novo calendário disponibilizado em janeiro de 2016. Seguem as mudanças abaixo:

vacina 2016

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